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POR QUE TENTAR A CONCILIAÇÃO ANTES DO PROCESSO? ENTENDA COMO EVITAR LONGOS CONFLITOS E ECONOMIZAR TEMPO E DINHEIRO
A conciliação é uma alternativa rápida e econômica para resolver conflitos antes de entrar na Justiça. Neste artigo, você vai entender por que essa etapa pode evitar desgastes, reduzir custos e trazer uma solução mais eficiente e rápida para ambas as partes..
Rosemeire Rodrigues Silva
11/10/20252 min read
Resolver um problema por meio da Justiça nem sempre precisa começar com um processo. Muitas vezes, a conciliação é o caminho mais rápido, leve e econômico para ambas as partes.
E isso vale para conflitos familiares, trabalhistas, de consumo, condomínio, vizinhança, contratos e diversas outras situações do dia a dia.
A seguir, você vai entender por que essa alternativa deve ser considerada antes de qualquer ação judicial.
O que é conciliação?
A conciliação é um método onde um terceiro imparcial — o conciliador — ajuda as partes a chegarem a um acordo.
É diferente de um julgamento: aqui ninguém perde, e sim ambos ganham uma solução prática.
É um procedimento simples, rápido e acessível, disponível tanto nos CEJUSCs (Centros Judiciários de Solução de Conflitos) quanto em muitos cartórios e plataformas digitais.
Por que tentar a conciliação antes de iniciar um processo?
1. Economia de tempo
Um processo judicial pode levar meses ou anos.
A conciliação costuma ser resolvida em uma única sessão, e o acordo já tem validade jurídica.
2. Menos custos
Custas processuais, honorários, perícias e deslocamentos podem encarecer uma ação.
A conciliação reduz ou até elimina esses gastos.
3. Menos desgaste emocional
Conflitos prolongados desgastam relacionamentos e aumentam a ansiedade.
A conciliação busca o entendimento e preserva vínculos — especialmente importante em casos familiares ou de vizinhança.
4. Solução personalizada
Enquanto um juiz decide dentro da lei, a conciliação permite que as partes criem uma solução mais flexível, adaptada às suas necessidades reais.
5. O acordo tem força de sentença
Se tudo for formalizado corretamente, o acordo é título executivo — ou seja, pode ser cobrado judicialmente caso não seja cumprido.
Quando a conciliação é recomendada?
A conciliação funciona muito bem em situações como:
dívidas e renegociações
conflitos entre vizinhos
questões de consumo
partilhas simples
pequenas indenizações
divergências contratuais
acordos trabalhistas
problemas familiares que ainda não se agravaram
Se existe espaço para diálogo, mesmo que pequeno, já vale tentar.
Quando a conciliação não é indicada?
Existem casos em que a conciliação não é o caminho ideal, como:
quando há violência, ameaça ou assédio
quando alguém se sente intimidado pela outra parte
quando há necessidade urgente de medida judicial (ex.: liminares)
quando uma das partes não tem interesse algum em dialogar
Nessas situações, o processo se torna o caminho necessário.
Conclusão: tentar conciliar é um ato de inteligência prática
Recorrer à conciliação antes de entrar na Justiça não demonstra fraqueza, demonstra maturidade e estratégia.
É um meio de resolver conflitos com menos desgaste, mais agilidade e menos custo.
Antes de judicializar, vale sempre perguntar:
“Será que um acordo não resolveria isso de forma mais rápida e justa?”
Na maioria das vezes, a resposta é sim.
Na dúvida, sempre busque o auxílio de um advogado, para se orientar e junto com o profissional buscar a melhor resolução para o conflito.
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